Hadrat Hafiz Mirza Nasir Ahmad – Califatul Masih III

Associação Ahmadia do Islão em Portugal
By Associação Ahmadia do Islão em Portugal Julho 12, 2015 10:41

Hadrat Hafiz Mirza Nasir Ahmad Califatul Masih III

3º Sucessor do Messias

No Talmude existe uma passagem que indica que aquando da morte do Messias o seu Reino espiritual irá passar para o seu filho e neto. Novamente, no Haqiqatul Wahi, o Messias Prometido agradece a Deus por lhe ter concedido quatro filhos e o nascimento de um neto numa data futura. A muito aguardada profecia foi cumprida quando a Hazrat Mirza Bashiruddin Mahmood Ahmad foi concedido um filho a 16 de Novembro de 1909. O mesmo foi chamado de Nasir Ahmad. O neto de que se falou na profecia não é nenhum outro que não Hazrat Hafiz Mirza Nasir Ahmad, Hazrat Ummul Momineen (esposa do Messias Prometido) costumava chamar a Nasir Ahmad “o meu Mubarak e o meu Yahya”. Num dos seus sonhos viu que Mubarak tinha voltado e agarrando-se a ela dizia:

 “Mãe, não irei embora agora.” Hazrat Nawab Mubaraka Begum também teve um sonho a este respeito.

Mais tarde, a 26 de Setembro de 1909, antes do nascimento de Hazrat Mirza Nasir Ahmad, Hazrat Mirza Bashiruddin Mahmood Ahmad, o segundo Califa, escreveu a um amigo que Deus o tinha informado de que lhe daria um filho que reforçaria o tecido do Islão. A profecia sobre o neto falava de Yahya. Baseando a sua conclusão na palavra “Yahya”, o Messias Prometido pensou correctamente que a criança teria uma vida longa ao contrário de Mubarak Ahmad, filho do Messias prometido, que morreu em tenra idade. A partir do Sagrado Corão aprendemos que ensinaram a Yahya a palavra de Deus logo na infância. De igual modo, Hazrat Hafiz Mirza Nasir Ahmad memorizou o Corão nos seus primeiros anos.

Hazrat Hafiz Mirza Nasir Ahmad sucedeu como o terceiro Califa no ano de 1965. Desde esse ano expandiu tremendamente as actividades Missionárias desta Comunidade.

Disse em 1967:

“Gostaria de informar os Ahmadis em todo o mundo de que os próximos 25 anos serão muito cruciais, pois uma revolução espiritual irá fazer tremer o mundo até aos seus alicerces. Não posso dizer que nações serão afortunadas o suficiente para aceitarem a mensagem da Ahmadia por inteiro ou em grande força e se essas nações serão Africanas, Britânicas ou outras.  Mas digo-vos que não está longe o dia em que certos países ou regiões aceitarão a Ahmadia e os seus governos serão dirigidos por Ahmadis.  As profecias e visões do Messias Prometido são bastante claras neste ponto… Não se sabe através de qual prova muito difícil tereis de passar de modo a provocar essa mudança electrizante no mundo inteiro, mas sereis levado a julgamento de diversas maneiras antes desse dia de cumprimento. Portanto, deveis estar preparado para essa ocasião memorável anunciando o advento do reino de Deus na Terra, do modo predito pelo Sagrado Profeta e o seu representante reconhecido, o Messias Prometido.”

Durante a sua viagem histórica pela Europa em 1967, Khalifatul Masih III avisou a Europa:

“O Messias Prometido também profetizou que uma terceira guerra mundial de ainda maiores dimensões se seguiria à segunda. Os dois Campos rivais irão entrar em conflito com tanta rapidez que todos serão apanhados desprevenidos. Choverá morte e destruição e chamas ferozes engolirão a Terra. O colosso da civilização moderna cairá por terra. Tanto o bloco comunista como o bloco opositor perecerão no processo. A Rússia e os seus satélites de um lado e os EUA e os seus aliados do outro serão destruídos, o seu poder será abalado, a sua civilização será arruinada e o seu sistema despedaçado. Os sobreviventes ficarão horrorizados e assombrados pela tragédia… O fim da terceira guerra mundial será o início do triunfo do Islão. As pessoas aceitarão a sua verdade em grande número e perceberão que somente o Islão é a religião verdadeira e que a emancipação do Homem será ganha através da mensagem de Maomé apenas (em quem esteja a paz)… Mas senhores, não nos podemos esquecer que esta profecia, tal como todas as profecias, é um aviso e o seu cumprimento pode ser adiado ou até mesmo evitado desde que o Homem se vire para o seu Senhor, se arrependa e corrija os seus modos.  Ele pode ainda evitar a ira divina se parar de adorar as falsas divindades da saúde, poder e prestígio; estabelecer uma relação genuína com o seu Senhor, abster-se de todas as transgressões, realizar os deus deveres para com Deus e o Homem e aprender a trabalhar para o verdadeiro bem-estar humano.”

Na sua visita histórica aos seis países da África Ocidental, em 1970, Khalifatul Masih III declarou:

“Todos os homens são iguais, não existe diferença entre um homem e outro homem. Se o mundo perceber isto, existirão muitos menos problemas.”

A 3 de Julho de 1970, num sermão em Abbotabad, declarou:

“No solo de África será travada a última batalha espiritual entre o Islão e o Cristianismo.”

“Olhando o mundo a partir do ponto de vista religioso, vemos que a maior parte da humanidade está sob o domínio do ateísmo ou agnosticismo.  Tomemos o exemplo da Rússia Soviética. A China Comunista é um daqueles países que baniu oficialmente Deus.  Em certos países europeus a condição é praticamente a mesma, ideologicamente, embora não tenha sido feita nenhuma declaração a este respeito. Podemos dizer, em termos gerais, que toda a Europa é Cristã por fé. Nas conversas quotidianas, falasse da Inglaterra como um país cristão. O mesmo também se aplica à Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos, América do Norte e algumas partes de África. Ficareis surpreendido por saber que vi cartazes “Vende-se” afixados em algumas igrejas em Londres. Estes países são apenas cristãos de nome. Os cidadãos nem sabem o que é o Cristianismo… De acordo com o mapa mundial como está hoje em dia, vemos que alguns países adoptaram abertamente o ateísmo ou agnosticismo. Acima disto está o campo de batalha de África, onde as forças do Islão e do Cristianismo travam uma luta mortal pela superioridade… Se ganharmos a África, será difícil para os missionários cristãos reagrupar as suas forças em Espanha ou América do Sul para uma contra-ofensiva (espiritual). Não terão perspectivas de sucesso. O material organizado pelo Messias Prometido contra o dogma cristão é tão volumoso e impressionante que ficamos simplesmente atónitos perante a imensidão da tarefa, com cuidado e precisão meticulosos ele demoliu exaustiva e completamente o tecido.”

“Fundação Fazle Omar”, “Programa Salto em Frente Nusrat Jehan “, “Fundo Jubileu”, apenas para referir alguns, são os pontos altos dos feitos do terceiro Califa.  Mas a sua conquista de ouro é a orientação que ofereceu à Comunidade quando o Paquistão declarou que esta Comunidade temente a Deus era uma minoria não-muçulmana. Por a Comunidade não ter sofrido desintegração na sua totalidade, estabelece-se o facto de que o Califa não é um tigre de papel e que consegue enfrentar julgamentos e tribulações. Igualmente histórico é o seu sermão sobre sermos muçulmanos.

“Passámos por tempos dolorosos e agora estamos a receber relatos de que onde o número de Ahmadis é reduzido e eles são fracos estão a ser boicotados. Não conseguem obter comida nem bebida. É dito aos comerciantes para não lhes venderem sequer as necessidades indispensáveis à vida e é dito aos aguadeiros para não lhes fornecerem água. Não estamos preocupados por estarmos a ser afligidos pela fome pois fomos avisados de tal facto no Sagrado Corão:

“Seguramente que vos poremos à prova com um pouco de medo e fome, perda de riqueza, vidas e frutos do vosso trabalho.” (2:156)

Os relatos que nos chegam indicam que neste momento a ênfase é privar os Ahmadis de comida e bebida. Ao receber tais relatos chamo à atenção e recordo aqueles que mantêm contacto comigo que o nosso amado mestre, o Selo dos Profetas, Maomé Mustafa (que a paz e bênçãos de Alá estejam com ele), durante o período de Meca, foi cercado juntamente com todos os muçulmanos num vale estreito em Abu Taib durante um período de dois anos e meio a três. Eles estavam a passar por uma dura provação e  foram-lhes negadas as necessidades da vida. Alá então ordenou que eles conseguissem obter apenas o suficiente para manterem a vida com dificuldade.”

Sob a orientação de Hazrat Mirza Nasir Ahmad (que a misericórdia de Alá esteja com ele) a Comunidade Ahmadia progrediu a uma velocidade impressionante na propagação do Islão por todo o mundo, construindo e dirigindo escolas, universidades, hospitais, centros de pregação, mesquitas, e traduzindo e publicando o Sagrado Corão.

Num dos seus sermões de sexta-feira após a sua viagem à África Ocidental, descreveu as suas impressões como se segue:

“Parti para a África Ocidental levando a mensagem de amor, amizade e fraternidade do Islão para as pessoas desse país. Regressei após terminada a minha viagem, que durou cerca de um mês, para vos dizer como Deus me manifestou a Sua bondade em todas as etapas da minha jornada. Não consigo transformar em palavras o que vi, observei e experienciei. Pela minha parte, transmiti-lhes, e através deles a outras nações do mundo, a grande mensagem de amor que o Islão promulgou para o benefício de toda a humanidade. Falei com eles com sentimentos de afecto, simpatia e fraternidade e comuniquei-lhes o Evangelho da igualdade islâmica. Fui mais além e demonstrei-lhes por acção, referindo-me à vida do Sagrado Profeta, que como Homo sapiens não existe distinção entre um ser humano e outro. Acarinhei milhares de crianças e apertei mãos a inúmeras pessoas. Por vezes fazia-o quando o calor estava no seu pico e sentia que iria desmaiar.”

Noutro sermão ele previu que a última batalha espiritual entre o Cristianismo e o Islão seria travada no solo de África.  Ele exortou os Ahmadis a redobrarem os seus esforços, para que o dia da vitória pudesse vir mais cedo do que o esperado.

Num dos seus discursos Huzur disse:

“Sempre que Deus comissionar alguém para reformar o mundo, Ele mesmo o ajudará e criará um ambiente agradável para o sucesso da pessoa enviada por Ele, Ele envia as suas bênçãos. Todas as mudanças que ocorreram desde o advento de Hazrat Masih Maoud, quer tenham sido grandes ou pequenas, foram favorável ao Movimento. Tomemos o exemplo da revolução russa em 1917, a mesma eliminou o Cristianismo de uma grande parte do mundo. O Cristianismo tinha apresentado um ser humano como “Deus”, este ídolo foi despedaçado, mas não com varas, foi despedaçado com argumentos convincentes, provas históricas e evidências científicas. O Messias Prometido, que a paz esteja com ele, disse que iria quebrar a cruz que se diz ter ferido o corpo de Jesus Cristo (que a paz esteja com ele). De facto ele provou com provas irrefutáveis que Jesus não tinha morrido na cruz. A Conferência Internacional sobre a Libertação de Jesus da Cruz abalou o mundo Cristão. Os Missionários Cristãos não conseguiram aceitar o convite que lhes foi feito para um diálogo sobre este assunto. Eles são as pessoas que, antes do advento do Messias Prometido, que a paz esteja com ele, eram da opinião de que eliminariam o Islão da Índia, de Meca e de Medina. Eles afirmavam que África estava no seu colo. Mas porquê falar da Índia, Meca e Medina? Em África, onde eles compraram as pessoas com latas de leite, açúcar, roupas e bolsas de estudo, os Missionários da Ahmadia, com a Graça de Deus, viraram o jogo.”

Um artigo que Calgary Herald mostra a 6 de Setembro de 1980:

Líder do Islão Aqui

“Hafiz Mirza Nasir Ahmad, chefe do Movimento Ahmadia no Islão, irá iniciar uma visita de quatro dias a Calgary, no Sábado. Conhecido para os seus seguidores como Khalifatul Masih III, neto de Hazrat Mirza Ghulam Ahmad e terceiro sucessor do Messias Prometido, é Mestre em Economia pela Universidade de Oxford. O Movimento Ahmadia é um ramo missionário do Islão, com uma adesão em todo o mundo de mais de 10 milhões e traduziu e publicou o Sagrado Corão e outra literatura islâmica em mais de 100 línguas.”

Huzur viajou pela América, Canadá, Noruega, Alemanha Ocidental, Holanda, Suécia e Inglaterra em 1976 e inaugurou a “Mesquita Nasir” na Suécia. Huzur visitou novamente a Suiça, Holanda, Suécia, Dinamarca e Alemanha Ocidental, assistiu à Conferência de Londres em 1978 e mais tarde colocou a pedra basilar da “Mesquita Basharat” em Pedro Abad, Espanha. Após mais de dezasseis anos de Califado, tendo sucesso absoluto em abrir portas para mais triunfos do Islão, Huzur faleceu a 9 de Junho de 1982. (que a sua alma descanse em paz)

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Sermão de Sexta-Feira do Califa

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